quinta-feira, 14 de maio de 2009

Resenha do livro: O Vendedor de Sonhos (Augusto Cury)

O passado é meu algoz, não me permite o retorno, mas o presente levanta generosamente meu semblante descaído e me faz enxergar que não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei. Podem me chamar de louco, psicótico, maluco, não importa. O que importa é que, como todo mortal, um dia terminarei o show da existência no pequeno palco de um túmulo, diante de uma platéia em lágrimas. (pág. 287)




O livro “O Vendedor de Sonhos” conta a trajetória de um homem que diante de uma sociedade que possui um sistema deficiente, buscou instigar nas pessoas o desejo por uma vida melhor. A tarefa do Mestre – personagem principal – não é nada fácil. Apesar de ser uma missão árdua e proporcionar riscos, também traz benefícios, aprendizagens, experiências e alegrias.
O vendedor de sonhos – homem simples e humilde – por onde passava chamava a atenção e buscava ajudar as pessoas mais problemáticas. Ele vendia às pessoas o sonho de serem seres humanos sem fronteiras. Seres livres do preconceito, do egocentrismo, da soberba, do egoísmo, da rotina, da massificação, e de muitas outras coisas que acabam sufocando a sociedade e tirando o bem-estar da mesma.
Em sua jornada, em meio aos seus discursos, o Vendedor de sonhos sempre cativava uma ou duas pessoas que se encantavam e encontravam nas suas palavras o que precisavam ouvir. A partir daí elas se tornavam seguidoras dele, discípulos.
Augusto Cury nos traz uma maravilhosa história de ficção num misto de drama e comédia na qual podemos extrair muitas lições. Recomendo esse livro para todos, principalmente para aqueles que não conhecem o poder e as conseqüências do sistema. Recomendo também para aqueles que se sentem de alguma forma presos, cansados, robotizados, ou até mesmo escravizados pela sociedade.
Vale à pena conferir.

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Por Anderson Cavalcanti


Publicado no informativo da Biblioteca Mafalda Veríssimo (Poto Alegre-RS).







Anderson Cavalcanti