sábado, 18 de setembro de 2010
O diário de Anne Frank (Livro)
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Resenha – A Menina que Roubava Livros (Markus Zusak)
“Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”.
Essas são as primeiras palavras da Morte – personagem que narra a história da menina que roubava livros: Liesel Meminger. Esse é um livro simplesmente singular, super autêntico. Confesso que me apaixonei por essa bela criação do escritor australiano Markus Zusak.
Liesel, menina que viu o irmão morrer nos braços da mãe e daí em diante viu sua vida mudar bruscamente. Menina que tanto se esquivou da narradora desse livro - a Morte – e teve a sua trajetória contada por esta; esta que procura “levar” vidas.
O primeiro livro roubado pela menina foi “O Manual do coveiro”. Livro este que foi deixado cair pelo coveiro que enterrara o irmão da pobre garotinha. Depois desse trágico acontecimento Liesel e sua mãe continuaram a viagem até chegarem ao destino: Molching. Nesta cidade moravam os futuros pais da menina roubadora de livros – Um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta.
Durante essa ficção, os livros roubados pela protagonista da história revelam à mesma o mundo e a vida que a cerca. Assim segue a história narrada poeticamente por uma personagem sombria e ligeiramente gentil.
Este é um dos poucos livros que conseguiu me emocionar. Nunca pude imaginar uma obra tão poética que pudesse nos remeter a reflexões sobre uma tragédia tão verdadeira, A Segunda Guerra Mundial.
Espero que mais pessoas possam conhecer esse magnífico trabalho do caríssimo Markus Zusak. Realmente essa leitura vale à pena.
Termino com a seguinte citação:
"Tive vontade de dizer muitas coisas à roubadora de livros, sobre a beleza e a brutalidade. Mas que poderia dizer-lhe sobre essas coisas que ela já não soubesse? Tive vontade de lhe explicar que constantemente superestimo e subestimo a raça humana — que raras vezes simplesmente a estimo. Tive vontade de lhe perguntar como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes.
Nenhuma dessas coisas, porém, saiu de minha boca.
Tudo que pude fazer foi virar-me para Liesel Meminger e lhe dizer a única verdade que realmente sei. Eu a disse à menina que roubava livros e a digo a você agora.
• UMA ÚLTIMA NOTA DE SUA NARRADORA •
Os seres humanos me assombram".
Por Anderson Cavalcanti
Zusak, Markus. A menina que roubava livros/; tradução de Vera Ribeiro – 1ª Ed. – Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007.
domingo, 15 de agosto de 2010
Automat
sábado, 14 de agosto de 2010
À procura da Obra
sábado, 7 de agosto de 2010
Sonho de Inverno
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Encontro com a Cristina Mel
Dia 21 de Abril de 2010 foi o dia em que eu finalmente conheci a minha cantora preferida: Cristina Mel. Gosto dela desde criança.
Cristina Mel apareceu em minha vida como um canal de bênçãos. Através dela eu já aprendi muito como cidadão e como servo de Deus; tomei difíceis decisões, me tornei melhor, me senti melhor, entre outras coisas mais. Além de tudo isso, fico sempre extasiado ao ouví-la cantar com uma voz que é de arrebatar.
Voltando ao assunto inicial, quero contar o momento marcante que tive ontem. Vamos lá...
Através dos meus contatos, ela já sabia que eu iria procurá-la por lá.
Acabando de chegar ao Parque de exposições com minha irmã e meus pais, demos de cara com a multidão. Quando vi a quantidade de pessoas me senti desafiado a atravessar aquele monte de gente e ir ao fundo do palco – próximo ao camarim - procurar pela Cristina. Eram muitas, muitas pessoas, e o palco bem distante. Muito aperto. Mas não me senti intimidado e com muito custo cheguei lá.
Fiquei por traz do palco no portão onde ficam os seguranças. Liguei pra o meu contato “XXXXX” (uma pessoa bem próxima da Mel), mas “XXXXX” estava sem o celular.
Pedi pra o segurança chamar a pessoa, mas ele ficou só enrolando.
Então fiquei de tocaia pra ver se conseguia ver a Mel e “XXXXX” passar para o palco.
Daí as vi chegando, e saindo do carro. Comecei a fazer sinal com as mãos pra ver se elas me viam. Daí alguém me viu e falou pra “XXXXX”, aí foi quando “XXXXX” me viu e me reconheceu – fez um sinal pedindo pra eu esperar.
Passaram-se uns 2 minutos, e para minha surpresa apareceu a Mel
falando: "Anderson! Cadê o Anderson? Andersooon!"
Aí quando eu ouvi e a vi fui logo falando: "Oi! Aqui eu!". (rs)
Ela me deu a mão, e eu passei junto com a minha irmã. Achei lindo ela vindo me buscar. (rs)
A Mel foi super simpática e atenciosa. Adorei conhecê-la junto com a Márcia (secretária) e a Isabella (filha). Aproveitando o ensejo: A Márcia é uma pessoa maravilhosa.
No final da apresentação da Cristina Mel, voltei a procurá-la. No meio da nossa conversa ela perguntou por minha mãe. Minha mãe estava à vista do lado de fora do portão com meu pai esperando eu e minha irmã. Aí eu chamei a minha mãe e o meu pai. A Mel deu um sinal para os seguranças e eles liberaram a entrada deles. Aí acabou que a família toda conheceu a Mel.
Ela é I-N-C-R-Í-V-E-L!
sábado, 3 de abril de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Uma casinha no meio do mato
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Minúsculo
No meio dessa imensidão contempla-se o dedo de Deus.
Estar diante das mais belas criações divinas: preenche, alegra, transforma.
Que maravilha é ver o mar, e o céu diante dele.
A água que o vento sopra, trás o cheiro da esperança.
Esse ritual - vento e mar - envolve, impressiona.
No meio de toda essa grandeza está um pequeno pensador.
Ele quer voar. Quer mergulhar no oceano, quer o céu alcançar.
Percebe o tamanho dele mesmo, e assim se põe a orar.
Como um grande amigo, ele fala com o Criador, ele começa a cantar.
No canto interiorano desse menino baiano há muito amor, há muito do mar.
Esse algo similar coloca diante desse pequeno ser
o que o Criador a ele unificou:
O cheiro de Deus.
Código do texto: T2051206
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com
sábado, 16 de janeiro de 2010
Minha voz
Não aprovei aquelas palavras, assim minha voz saltou.
Parecia suave, mas estava a gritar.
Ela procurava muitos ouvidos, mas não podia os encontrar.
Os ouvidos programados apenas um som podiam escutar.
Resolvi continuar. Os ouvintes pareciam máquinas.
Máquinas barulhentas, e com defeitos a gritar.
Os ouvidos na verdade são mudos, mas gritaram para mim.
Com muita educação, entreguei-os a mensagem.
Recebi muitas respostas como estava a imaginar.
Foram respostas que eu já conhecia, mas não podia acreditar.
Quem sabe um efeito inesperado, quem sabe uma verdade.
Mesmo com as audições uniformizadas,
eu podia acreditar que heterogêneas podiam ficar.
Assim minha voz continua procurando a mensagem passar.
Publicado no Recanto das Letras em 16/01/2010
Código do texto: T2032789
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com
Olhos que falam
Código do texto: T2032786
Anderson Cavalcanti
cavalcantianderson@hotmail.com